Rútila Máquina
Caldeirão Da Bruxa
Meu corpo conheceuma sensaçao de veneno
que pede ,que grita
e sempre quer mais
Um rio que corta em veias
um grande deserto
um barco a deriva no meio do mar
Brilho de faca na pele molhada
voce deixa marcas que eu ja sei de cor
Somos constelações
implodindo no nada
Velhas feridas gemendo de dor
Mas quando a noite acordar
e o medo chegar
me abrace bem forte
pra aliviar a certeza de que estamos no mundo
so fugindo da morte
Saliva tão louca
que escorre e que arde
no canto da boca um resto de amor
e quando a bruxa esquenta o caldeirão da verdade
nao resta mais nada
seu tempo acabou.....
E quando a noite acordar......
cd,LP e Cassete Polygram 1993
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